domingo, 17 de fevereiro de 2008

FERREIRA PINTO E O SEU CURRICULUM












F e r r e i r a P i n t o

Viveu 26 anos em Luanda — Angola
Vive em S. Miguel — Açores desde 1975

Exposições mais recentes:

Individuais
1989 * “Paisagens de ilha” na Galeria da Câmara Municipal de Ponta Delgada -S. Miguel -
Açores
1990 * “As ilhas do Triângulo na paleta de Ferreira Pinto” nos Paços do Concelho da Câmara
Municipal de Angra do Heroísmo -Terceira - Açores
* “ Pedaços de ilha” na Galeria da Câmara Municipal de Ponta Delgada - S. Miguel -
Açores
1991 * “ Montes de Fogo, Vento e Solidão” na Galeria Artes & Letras - Inauguração da Galeria
- Ponta Delgada - S. Miguel - Açores
* “Pico” nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de S. Roque do Pico - ilha do Pico -
Açores
1992 *” S. Jorge e o Dragão” na Galeria Velas - V Semana Cultural das Velas - S. Jorge -
Açores
1993 * “ As cores da ilha” na Galeria Artes & Letras - comemoração do 2.º aniversário da
Galeria - Ponta Delgada - S. Miguel - Açores
* “ Lagoa e os seus encantos” no espaço cultural do Rosário - Lagoa - S. Miguel -Açores
1994 * “ Terra, Água, Fogo e Ar” no espaço cultural da Caixa Geral de Depósitos da Ribeira
Grande - S. Miguel - Açores
* “ A Pintura de Ferreira Pinto e a Literatura Açoriana” na Ilha da Madeira
* “ As imaginações da Arte e da Literatura” no Centro Cultural da Câmara Municipal da
Povoação - S. Miguel - Açores
1995 * “ Angola no Coração” no Hotel Sofitel
* “ Traços de África” na Galeria Erasmos - Lisboa
* “ A pintura e a escola” por ocasião do Ciclo Cultural promovido pela E.B. 2,3 Arrifes -
Ponta Delgada - S. Miguel - Açores
1996 * “Ilhas Atlânticas - Inventando um novo curso de memória” no espaço cultural da Câmara Municipal de Madalena do Pico - Açores
* “ Por onde passa a lava” no Museu de Sta. Cruz das Flores - Açores
* “Pedras no Tempo” no Museu Local do Pico da Pedra - S. Miguel Açores
1997 * “Tempo no Tempo - Incursões” na galeria da RTP Açores - Ponta Delgada - S. Miguel -
Açores
* “ Tempo no Tempo - O caos, a leveza, a vida” na Galeria da Câmara Municipal de Ponta
Delgadas - Miguel - Açores
1998 * “Tempo no Tempo - Viagens” na Galeria Artes & Letras - Ponta Delgada - S. Miguel -
Açores
1999 * “Tempo no Tempo – Viagens e encontros” na Galeria Artes & Letras - Ponta Delgada -
S. Miguel - Açores
2000 * “Tempo no Tempo - Da janela do meu olhar” na Casa dos Açores do Norte – Porto
* “Tempo no Tempo - Da janela do meu olhar” na Galeria GAN - Lisboa
2002 * “Tempo no Tempo – A caminho da Luz” no Ciclo TrêsArte da FTE em Ponta Delgada –
S. Miguel - Açores
2002 * “ Tempo no Tempo – Da janela do meu olhar”, promovido pelo Instituto de Camões no
ciclo “ Caligrafias Açorianas” – Bóston - USA
2002 * “ Tempo no Tempo – Da janela do meu olhar”, promovido pelo Instituto de Camões no
ciclo “ Caligrafias Açorianas” - Museu Nacional Histórico - Rio de Janeiro - Brasil
2005 * “Tempo no Tempo – Portais” no Centro Municipal de Cultura de Ponta delgada
2007 * “ Tempo no Tempo –Caminho para a Essência” na Galeria Atlântida em Ponta Delgada -
Miguel - Açores

Colectivas
1990 *” EXPO-EDA” na Academia das Artes de Ponta Delgada
* “Dois artistas no 1º Open BCA/AÇORES CUP TÉNIS” em Ponta Delgada - S. Miguel -
Açores
1992 * Montova - Itália
* Rotary Clube de P. Delgada
* Viana do Castelo
* Associação Cultural Pontilha – S. Miguel - Açores.
* Semana Cultural sobre o V Centenário dos Descobrimentos em Sta. Maria - Açores
* Academia das Artes — Associação dos Artistas Plásticos dos Açores, em Ponta Delgada
1993 * Centro do Artista Plástico de Lisboa
* APRA 1993, Itinerante na região Açores - Associação dos Artistas Plásticos dos Açores
*” 2º Aniversário da Galeria Artes & Letras” em Ponta Delgada - S. Miguel -
Açores
1994 *” 3.º Aniversário da Galeria Artes & Letras” em Ponta Delgada - S. Miguel -
Açores
* 1.ª Jornada Internacional de Anestesia e Reanimação dos Açores no Hotel Açores
Atlântico em Ponta Delgada - S. Miguel - Açores
* “ A Palavra Iluminada” – Almada
* “ A Palavra Iluminada” na Galeria da Câmara Municipal de Loures
* Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa
1995 * Galeria da Universidade Federal de Sta. Catarina - Brasil
* Fórum Picoas — Lisboa
* “Açores e o Mar” na Galeria da Câmara Municipal de Ponta Delgada - S. Miguel -
Açores
1996 Associação dos Artistas Plásticos de Florianópolis - Brasil
* Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa
1997 * Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa
* Associação Cultural Pontilha - S. Miguel - Açores
2007 * Galeria Mediterrânea – Palma de Maiorca


Autor de capas de livros:

O Ideal Contrário, de Reinaldo Ribeiro
Emboscada, de José Sabino Luís
Solidão de Verdade, de Cunha de Leiradella
Quase... de Corpo Inteiro, Vilca Merizio
Gente do monte e do mundo, Jorge Arruda
Era uma vez o Tempo – Diário 5, Fernando Aires

PRÉMIOS E MENÇÕES

1963 - Nevoeiro - 1º Prémio – colectiva em Luanda - Angola
1963 - Nocturno - 1º Prémio – colectiva em Luanda - Angola
1965 – Boémio – menção honrosa -– colectiva em Luanda - Angola

Representado em:
* Presidência da República Portuguesa
* Governo Regional dos Açores — Palácio da Conceição
* Assembleia Regional dos Açores — sala do Governo — Horta
* Gabinete do Ministro da República dos Açores – Angra do Heroísmo
* Universidade Federal de Sta. Catarina — Brasil
* APUFSC S SID — Brasil
* Museu de Sta. Cruz das Flores
* Associação dos Municípios dos Açores
* ANA — EP
* Banco Comercial dos Açores
* Açoreana de Seguros
* Instituto de Acção Social dos Açores
* EDA, Electricidade dos Açores
* Secretaria Regional da Administração Pública
* Secretaria Regional da Juventude e Recursos Humanos
* RTP
* Portugal Telecom
* Câmaras Municipais de P. Delgada, Lagoa, Povoação, Velas, Nordeste, Vila do Porto, S. Roque do Pico, Madalena do Pico, Lajes do Pico, Sta. Cruz das Flores, Vila Franca do Campo e Ribeira Grande.

Representado em diversas colecções particulares em Portugal e no Estrangeiro.
Sócio da Sociedade Nacional de Belas Artes.

TEMPO NO TEMPO - Caminhos para a Essência






A Caminho da Luz ... Caminhos para a Essência

Quando tiveres percorrido todos os caminhos
Chegarás ao ponto de partida, ao pátio interior
Que buscaste em vão no teu exílio.
Casimiro de Brito


Acabo de visitar este novo trabalho de Ferreira Pinto, “A Caminho da Luz”, que me dá maior mobilidade neste meu percurso no novo rosto do autor, que recentemente nos apresentou a excelente obra “Tempo no Tempo”.
Fico a pensar na dualidade com que terá vivido os últimos momentos daquele trabalho, em que já se vislumbravam sinais de um outro personagem que o visitava nas noites de insónia e lhe (per)seguia os passos, como uma sombra que ainda não é nossa, mas que parece familiar, pelo modo como nos segue as intenções e os gestos, como se insinua nos nossos momentos de ócio, como nos invade o espaço da serenidade, e se instala com uma premência quase angustiante por não podermos (ainda) torna-la viva, dar-lhe rosto e voz, pô-la no mundo.

É este se calhar o maior mistério da criação: encontrar o lugar para o inconciliável, aquela soleira onde se detêm os homens comuns, o ponto de partida para os artistas que sabem pôr asas na distancia entre a emoção e a obra.

De volta aos passo de Ferreira Pinto, insisto nos trilhos já anunciados em “Tempo no Tempo”: enigmas à procura de decifração, uma trajectória que se instalou no autor a ponto de questionar a tela, escrevendo sobre ela, apontando de raspão fragmentos de discurso.

Esta verbalização, aparentemente inesperada num autor que se esconde atrás de uma excessiva modéstia, aparecem-me como degraus que permitem ascender ao que se ilumina nestas telas: pontos de passagem, escadas, escadas que se arqueiam até formarem pontes, janelas sobre e dentro das molduras, numa sequência que traz uma nova ousadia, no modo como esta obra se debruça sobre o mundo. Portas, muitas, multiculores, minúsculas ou grandes quanto a tela que, no seu conjunto, se ergue como um porto de abrigo sobre as nossas consciências. Estranha condição esta, a de interrogar o que nos rodeia e simultaneamente construir a sua interpretação. Assim “vi” o modo como o autor “deixou” escorrer tinta, exibindo uma obra aparentemente imperfeita, para reiterar aquela que parece ser a sua principal razão de ser, na vida como na tela. Contra a vida de olhos vendados, a que nos é oferecida de bandeja no quotidiano, Ferreira Pinto deixa testemunho: nas cores que esclhe, nas figuras que assomam na bruma, na tenacidade do traço firme, que se ergue como um leme, no vislumbrar de sombras e véus entre nós e o “outro”, ou ainda na barreira que parcialmente “cobre” a leitura, o autor apercebe-se de quão difícil e íngreme é o acesso à transparência destes sopros de ser.

Desta auto indagação que há muito, repito, acompanha a sua obra, muitas linhas se apresentam como possíveis para deixar que a bruma se escoe, até à claridade invencível, a que esperam os homens como Ferreira Pinto, que põem (uma) vida em cada gesto.

Muitas lições como esta seriam precisas para edificar definitivamente a humildade como valor universal e maior, em tempos de falsos valores e de cores que se apagam ao primeiro vento contrário. A meticulosidade com que o autor trabalhou cada fio desta obra, a demora que se (pres)sente no traço aparentemente rasgado que cruza a tela como um veleiro em alto mar, são exemplos acabados do infinito que a rodeia e que, como bem sabe Ferreira Pinto, carece de águas límpidas e largas para o desejado mergulho dentro de cada um. Sem esquecer nenhum gesto, palavra ou forma.

O tamanho do mundo depende do grau com que enfrentamos este mergulho. Até às raízes, até às profundezas das águas, ou em voos a planar no espaço. Finito e infinito, de todos e de cada um, este é o desafio que Ferreira Pinto traz até nós, neste sopro de si através do itinerário da consciência, um roteiro que nos permite abeirar-nos dos limites, superando a orla da nossa humana contingência.

Armandina Maia



TEMPO NO TEMPO - Caminhos para a Essência








título: Caminhos para a Essência III


dimensões: 80x100


Acrílico s/ tela


ano: 2007

título: Caminho para a Luz

dimensões: 80x100
Acrílico s/ tela
ano: 2007



título: Expansão I

dimensões: 63x71

Acrílico s/ tela

ano: 2007







título: Entre Mundos

dimensões: 60x80

Acrílico s/ tela

ano: 2007

TEMPO NO TEMPO - Caminhos para a Essência

título: Consciência I
dimensões: 50x50
Acrílico s/ tela
ano: 2007


título: Encontro

dimensões: 60x80

Acrílico s/ tela

ano: 2007


título: Khrysallis

dimensões: 50x50

Acrílico s/ tela

ano: 2007


título: Trânsitos

dimensões: 50x50

Acrílico s/ tela

ano: 2007


título: Despertar

dimensões: 50x50

Acrílico s/ tela

ano: 2007

TEMPO NO TEMPO - Caminhos para a Essência

título: Cidades de Luz
dimensões: 50x50 cm
Acrílico s/ tela
ano: 2007


título: Intemporalidade

dimensões: 50x50

Acrílico s/ tela

ano: 2007

título: Consciência II

dimensões: 50x50

Acrílico s/ tela

ano: 2007

título: Elementos

dimensões: 60x60

Acrílico s/ tela

ano: 2007

título: Expansão II

dimensões: 63x71

Acrílico s/ tela

ano: 2007

TEMPO NO TEMPO - Caminhos para a Essência

Texto do catálogo da exposição " Caminhos para a Essência", escrito por Vilca Merizio


Caminhos para a Essência


A abertura do Ser, esse portal íntimo e secreto, é o lugar de passagem onde o artista mergulha sem que seja, de forma alguma, obrigado a justificações e/ou explicações. Ao romper caminhos, a essência sobrepõe-se a definições e conceitos. Os efeitos, esses sim, são palpáveis quando a alma que observa acompanha a imensidão do salto. Neste trabalho de Ferreira Pinto, onde se vislumbra de forma clara uma dinâmica de ascensão, num salto ou num mergulho quântico, é saliente a inevitabilidade do encontro com um mundo de cores e transparências, onde o Alfa e o Ómega se fundem num único ponto – o Todo. Assim, a partir deste Agora, o espectador e o artista nunca mais voltam a ser os mesmos e não o são por decidirem deixar para trás uma ilusão que criaram e que vinham assumindo como realidade. Embora exteriormente, ambos continuem da mesma forma, a essência dos dois já não é a mesma, pois algo muito mais elevado os une.Neste trabalho, Ferreira Pinto levanta um pouco o véu que cobre o seu ser corporal para mostrar parte do seu/nosso mais profundo ser, o ser da Totalidade.Não há em toda a sua obra, agora oferecida ao público, conceitos fossilizados, nem palavras que rotulem o estado do qual emerge este poeta/pintor, que se expressa com a grandeza dos que são tocados pelas asas da espiritualidade. E o caos que se estabelece pela ausência de definições do que agora é Absoluto, gera uma organização ( que parece desordenada, mas que não é) em torno desse mesmo caos. E é nesse ponto que o artista cruza as fronteiras da consciência para o mundo das novas percepções e o encontro com o Ser processa-se à medida que a obra vai Sendo. Esse caos ou para ser melhor entendido, essa confusão de traços e cores, que a principio parecem não dizer nada, não é o vazio estéril, mas antes o vazio fértil que se constrói à medida que o artista se põe desperto, aberto à Outridade ou a Isso, cujo caos lhe angustiava a existência, sem que alguma vez pudesse nomear ou descrever tal nostálgica ansiedade. Agora está já o artista consciente de que situações de cariz caótico que o afligiam durante a sua existência, mais não são do que engrenagens de um processo evolutivo que o levará certamente à Sabedoria da Vida.


Vilca Merizio


Florianópolis- Brasil



título: Caminhos para a Essência I
dimensões: 80x100 cm
Acrílico s/ tela
ano: 2007

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

TRILOGIA DO ENCONTRO






A “trilogia do encontro”, parte integrante do trabalho “ Caminhos para a Essência” recentemente apresentado por Ferreira Pinto na Galeria Atlântida, é constituída por três obras pintadas a acrílico s/tela, com predominância dos azuis cobalto e celeste e os verdes “ilha”.

A alusão à ilha em estreita e inequívoca relação com o céu é a intenção maior de Ferreira Pinto nesta Trilogia, como que chamando a atenção do espectador para a aproximação maior que sente entre o céu e a terra.

Fica aqui claro, para Ferreira Pinto, qual a ideia do percurso que a humanidade vem fazendo em direcção a um ponto fulcral a que se poderá chamar Casa. Esse é o local para onde, segundo Ferreira Pinto, queremos voltar e para onde inevitavelmente voltaremos. E qual o “caminho” a tomar? É, seguramente, o caminho que o seu coração determinar ser o mais verdadeiro, sem jamais confundir o que está no coração com o que está na mente.

Nenhum caminho é melhor que qualquer outro. Saibamos ouvir a voz do coração.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

UM POUCO MAIS DE AZUL

Existem no universo milhares de galáxias, agrupando-se em “enxames de galáxias”que por sua vez se agrupam em “super enxames” - a nossa galáxia, conhecida por Via Láctea é uma delas.

E além desta estrutura, o que há? O que há neste e para além deste universo, ainda desconhecido do homem? No seu íntimo o ser procura Aquele que personifica o Todo, do qual fazemos parte integral. Cada ser é um com o Todo.

Este foi o “mote” para a criação desta obra que Ferreira Pinto intitulou de “ Caminhos para a Essência”, inseridos no seu grande tema “Tempo no Tempo”.

Ferreira Pinto assegura-se, como se uma voz lhe soasse aos seus ouvidos, que, “escolhas o caminho que escolheres, não podes, nunca, deixar de chegar a Casa”.


“Caminhos para a Essência” faz parte dum conjunto de obras recentemente expostas na Galeria Atlântida, em Ponta Delgada, S. Miguel, Açores e que está patente no http://www.angolaharia.blogspot.com/ e brevemente também neste espaço.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

EDITORIAL 1

Ferreira Pinto Arte 21, tem como principal objectivo, dar a conhecer o trabalho que Ferreira Pinto vem desenvolvendo, fundamentalmente circunscrito ao seu tema preferido “Tempo no Tempo” . Todavia, trabalhos de outros temas serão apresentados, nomeadamente os de “ África na Mente e no Coração”, “Paisagens de Luz” e “ Açores do meu imaginário Passado, Presente e Futuro”.

Será um espaço onde a contribuição dos visitantes será bem acolhida, através de comentários, que para Ferreira Pinto funcionarão, sempre, como uma forma de sentir o pulsar de todos, enquanto seres inseridos em determinada sociedade e enquanto seres expressando-se através da sua individualidade.

Ferreira Pinto Arte 21 é um espaço aberto à colaboração de quem sinta que por esta via pode contribuir para um melhor enriquecimento das artes, quer através da pintura, quer através de quaisquer outras vertentes das artes.

Ferreira Pinto Arte 21, começará por apresentar criações de Ferreira Pinto referentes às últimas décadas, algumas sobre África, onde passou grande parte desta sua existência e outras sobre estes espaços atlânticos onde o arquipélago dos Açores tem um significado importantíssimo para Ferreira Pinto pela forma profundamente sentida como a adoptou.

A Redacção,

em Ponta Delgada, aos 3 de Fevereiro de 2008.